A VOCE SAMPA, POUCAS PALAVRAS

cronicas, Chaminés empesteiam teu céu de fumaças fedorentas.

Esquinas enchem-se do lixo que as pessoas insistem em abandonar pela cidade.

Mendigos, disputam na metrópole uma fresta tranquila em meio ao caos da sinfonia de buzinas.

Seus moradores disperços, projetam-se em mil estranhas figuras, invadindo avenidas e ruas.

Poucos são aqueles que percebem sua beleza quase perdida, pois há sempre muita pressa de se chegar não se sabe onde.

Fugir, talvez?

Impossível. Algo de inexplicável, nos une a você, cidade insandecida, nos prende, ao teu passado glorioso, as estrelas que tentamos encontrar em meio ao caos e a pressa das pessoas.

O teu povo é mundo.

Você é pátria.

No coração de todos nós teu sangue se desfaz, denso e punjante.

Por mais que te desprezem ou tentem fazer de ti o lixo de nossas próprias obras, não poderão apagar a tua força nem de nós o sentimento de sermos os teus filhos paulistanos.

Solange Biolcatti – Pelo dia 25/01.

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